voo para dentro de mim
num silêncio amistoso
não entendo o chamado
vago e saudoso
da parte mais íntima
voo pra dentro de mim
livre e feliz
que chamado pode haver
tão impaciente?
conduzindo-me na jornada
da compreensão da alma minha?
voo
na voz do vento
no vulto solitário do eu
recordo na imagem jovem
a beleza implacável e forte
voo
do claustro da paciência teimo e fujo
há um sereno abandono
tomba a porcelana do acaso
ressurge a emoção pueril
e então,
voo de dentro de mim
olhar menos advertido
pensar leve e solto
na palma da mão a coragem
de ser novamente… total
Clau Assi
quando a vida chama assim, como não atender?
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Beijo, querido. Bom domingo
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Bom, bom, bom
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